Neste Blog você fica informado sobre todas as nossas atividades na escola EECCAM, em Caicó/RN, e sobre as noticias do CERES/UFRN.
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - História/Caicó
sábado, 21 de maio de 2011
Livro "Seridó Potiguar: tempos, espaços, movimentos"
Será lançado na XIX Semana de Humanidades 2011, em Natal/RN, o livro "Seridó Potiguar: tempos, espaços, movimentos", organizado por Helder Alexandre Medeiros de Macedo, Marcos Antônio Alves de Araújo e Rosenilson da Silva Santos.
O livro reúne artigos de vários pesquisadores, frutos de seus trabalhos acadêmicos na região do Seridó.
"Seridó Potiguar: tempos, espaços, movimentos" também será lançado no CERES/UFRN de Caicó em breve.
Para mais informações sobre o livro, acesse:
http://heldermacedox.wordpress.com/2011/04/27/serido-potiguar-tempos-espacos-movimentos/
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Grupo de Jogos Didáticos promove Oficina sobre "Bullying"
No dia 26 de abril de 2011, às 14h, foi realizada na EECCAM, a primeira atividade de intervenção do ano do PIBID/História na referida Escola. A atividade foi gerada no formato de uma oficina e abordou o tema “Bullying”.
Quanto à temática escolhida, optamos por tratar de um assunto polêmico e que está em constante abordagem na mídia e vem tornando-se um problema grave no cenário das escolas do Brasil e do mundo. De acordo com Ana Beatriz Barbosa Silva (psicopedagoga e autora do livro “Mentes perigosas nas escolas – BULLYING”), “É um termo em inglês (pronuncia-se ‘B-U-L-I-N’). Compreende atitudes agressivas, violentas, repetitivas e intencionais, demonstrando uma desigualdade de poder ou abuso de autoridade e causando intimidação da vítima. É mais conhecido dentro do ambiente escolar público e privado, mas não está limitado só a ele. Pode ocorrer diariamente no trabalho, em instituições sociais, educacionais, religiosas, militares, entre vizinhos, entre países, etc. Atinge crianças, jovens, adultos e idosos sem distinção de sexo e não respeita hierarquia de classes ou esferas da sociedade”.
Salvo o estudo e análise em torno do assunto, criamos as condições necessárias para a sistematização da oficina, a partir da divisão das ações, assim podendo ser sistematizadas:
1° ação: Dinâmica da bola, como prática de sensibilidade: foi usada através de recursos simples, constou da participação do aluno em colocar na bola, palavras, expressões que fizessem alusão ao tema. Dessa dinâmica foi possível o desenvolvimento do tema e das reflexões prévias.
2° ação: Se referia a leitura de relatos reais de pessoas que sofreram esse tipo de violência, além de os próprios alunos poderem também narrar algum episódio do tipo, sofrido por eles.
3° ação: Constou da divisão de grupos, os quais ficaram incumbidos de discutir os malefícios que algumas brincadeiras podem causar a crianças e adolescentes na escola.
4° ação: Caracterizou-se pela produção dos alunos que foram convidados a expressar de forma criativa e manifesta em painéis, seus traumas e as possíveis medidas que devem ser tomadas como forma de conscientizar sua realidade local na Escola frente a prática do Bullying.
No que tange esse relato, podemos inferir que alcançou os objetivos que tínhamos com relação aos alunos e a oficina, como: o interesse em debater o tema, a sede de testemunhar episódios sofridos pelo Bullying, a polêmica. Sendo importante destacar a nossa real vontade de realizar a oficina que de fato foi muito participativa. Também, não podemos deixar de ressaltar que essa formatação em torno de uma oficina logrou êxito, tendo em vista, que nos integramos não só do universo estudantil do aluno, mas nos inteiramos das realidades pessoais e da escola sobre como eles encaram a questão do Bullying.
Sabemos que não podemos transformar o mundo sozinhos, mas temos a capacidade de contribuir e intervir em nossa localidade. E partindo para uma visão historiográfica, refletindo junto com Carlos Guinzburg, chegamos a conclusão que a História também é construída pelas micro-histórias, pelas peculiaridades, pelas diferenças. E como trivial da história, existem suas continuidades e descontinuidades; torçamos para que o mal sentido do Bulling seja uma “descontinuidade” e não mais uma válvula de escape para a sombra do Preconceito.
(Jogos Didáticos)
Alunos participantes |
Alunos participantes |
Bolsistas em ação |
Aluno mostrando os resultados alcançados com a oficina |
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Bolsistas participam de curso de capacitação
Os bolsistas do PIBID, do subprojeto de História, juntamente com os bolsistas do PET - Conexões de Saberes, participaram durante os dias 07, 12, 13 e 14 de abril, do curso "Metodologia do Trabalho Científico e Autonomia Social", ministrado pelo professor Dr. Fernando Bomfim Mariana, do DEDUD/CERES/UFRN, e promovido pelo Programa PET - Conexões.
O curso abordou questões como projeto de sociedade, ideologia e ciência, e ainda aspectos referentes à produção do conhecimento científico: metodologias, apresentação e discursão de projetos de pesquisa, etc. Proporcionou debates a partir da exibição do documentário "Homo Sapiens 1900" de Peter Cohen, e por meio das leituras dos textos "Os discursos sobre as raças e a ciência" de Michel Paty e do texto "Os desafios" de Edgar Morin.
Trouxe grandes contribuições a nós bolsistas, por proporcionar discursões quanto ao projeto de sociedade de cada um, e como tal aspecto pode influenciar na pesquisa acadêmica.
O curso abordou questões como projeto de sociedade, ideologia e ciência, e ainda aspectos referentes à produção do conhecimento científico: metodologias, apresentação e discursão de projetos de pesquisa, etc. Proporcionou debates a partir da exibição do documentário "Homo Sapiens 1900" de Peter Cohen, e por meio das leituras dos textos "Os discursos sobre as raças e a ciência" de Michel Paty e do texto "Os desafios" de Edgar Morin.
Trouxe grandes contribuições a nós bolsistas, por proporcionar discursões quanto ao projeto de sociedade de cada um, e como tal aspecto pode influenciar na pesquisa acadêmica.
Alguns dos bolsistas que participaram do Curso |
Prof. Carlos Wanderley, coord. do PET e prof. Fernando Bomfim, ministrante do curso |
Outros participantes do Curso |
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Aula de revisão na EECCAM foi um sucesso
REVOLUÇÃO FRANCESA
Revolução Francesa
Contexto Histórico: A França no século XVIII
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
A Revolução Francesa (14/07/1789)
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
A Revolução Francesa (14/07/1789)
A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa. O lema dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês. Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
No mês de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.
Girondinos e Jacobinos
Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.
A Fase do Terror
Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.
A burguesia no poder
No mês de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.
Girondinos e Jacobinos
Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.
A Fase do Terror
Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.
A burguesia no poder
Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assumiu o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.
Conclusão
Conclusão
A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou com seus ideais iluministas, a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.
domingo, 1 de maio de 2011
PIBID de História prepara aulão de revisão para o 3° Ano da EECCAM
As provas estão chegando, e o PIBID de História vem te dar aquela força.
Estamos preparando um aulão de revisão em que trabalharemos os conteúdos referentes às avaliações do 1º bimestre do 3º ano.
Se ligue aí nos conteúdos programados:
- Iluminismo;
- Independência dos Estados Unidos;
- Revolução Francesa;
- Napoleão;
- Processo de Independência do Brasil.
Não esqueça o dia e o horário:
04/05 (quarta-feira), às 14h30min na EECCAM
Contamos com vocês!
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